A Indignacao

"Indignação", ou "ira" em algumas traduções, é o termo usado pelos profetas para descrever um breve período de tempo de aproximadamente 75 dias (dois meses e meio) no final dos sete anos de tribulação (Rm 9:28; Dan 12:5-13; o período entre os "1260 dias" e os "1335 dias"). Durante esse período o Senhor dará vazão à Sua "indignação" ou "ira" contra Israel por tê-Lo abandonado (Is 10:5, 25, 26:20; Dn 8:19, 11:36 etc.). Ele empregará como Seu instrumento os assírios e as nações gentias em redor, as quais nutrem uma profunda ira contra Israel (Sl 83:4-5). Depois que essas nações tiverem sido usadas pelo Senhor para cumprir Seus propósitos de humilhar Israel, Ele derramará Sua "indignação" ou "ira" sobre essas mesmas nações e as julgará (Is 30:27-33, 34:2, 66:14; Jr 10:10; Na 1:6; Hc 3:12; Sf 3:8).

As Sete Últimas Pragas

Por volta dessa época Deus irá derramar sobre a terra as sete últimas pragas (salvas ou taças). Esses juízos são de alcance mais amplo do que os juízos das trombetas (Ap 8-9), os quais estavam limitados ao mundo ocidental. Os juízos das taças serão lançados mais especificamente sobre os pagãos nas nações em redor, mas não apenas sobre eles. Aparentemente essas últimas pragas endurecerão, de uma forma governamental, os homens que rejeitaram a Deus, preparando-os para serem agentes voluntários do recrutamento de Satanás para o holocausto vindouro (Ap 15-16; Sl 79:6,12). [Ver nota]

O Colapso da Economia Ocidental

À medida que transcorre a grande tribulação, a prosperidade que o mundo ocidental conheceu irá minguar. Os ricos que não foram afetados pela carestia nos primeiros três anos e meio sentirão agora as agruras da fome que se alastrará por todo o mundo ocidental (Ap 8:7 - Primeira Trombeta). [Ver nota]

A Grande Tribulacao

A terrível perseguição causada pela Besta e pelo Anticristo precipitará a "grande tribulação" que continuará pelo período de 1260 dias (18 dias menos que os últimos três anos e meio -- três anos e meio são 1278 dias), também chamado de "tempo de tribulação" (Mt 24:21-22; Jr 30:7; Dn 12:1; Ap 12:6; Tg 5:17; Ap 8-11:18 - Sétimo Selo). [W. Scott, "Exposition of Revelation", P. 230, C. E. Lunden, "Time Chart" P. 11].

A Abominacao da Desolacao

Uma imagem idólatra da Besta será colocada pelo Anticristo no templo em Jerusalém. Trata-se da "abominação da desolação". Ele proclamará um edito por todo o Império para que todos adorem a imagem. A idolatria será imposta aos judeus em Israel e em toda a Europa ocidental. Isso pode incluir também a América. Essa adoração idólatra será também imposta aos adoradores terrenos da cristandade apóstata. Estes são mencionados dez vezes no livro de Apocalipse, nos capítulos 3:10; 6:10; 8:13; 11:10; 13:8 12, 14; 14:6; 17:2, 8, e são uma classe específica de pessoas que ouviram e recusaram o evangelho da graça de Deus durante a atual era cristã (Dn 3:1-7; 9:27; 12:11; Mt 24:15; Ap 13:12-15; 2 Rs 16:10-18.

A Alianca e' Quebrada

A Besta, com a ajuda do Anticristo, irá romper a aliança com os judeus. Eles abolirão toda atividade religiosa em seus domínios (a parte ocidental da terra, inclusive Israel), fazendo cessar a falsa adoração tanto de Israel como da corrupta cristandade. O objetivo é abrir caminho para forçar todos em seus domínios a adorarem a Besta e sua imagem (Dn 9:27; Ap 17:16; Sl 55:20).

O Anticristo

Por volta dessa época outro homem se levantará na terra de Israel, o qual também será movido pela energia de Satanás (2 Ts 2:9). Ele será um israelita, talvez da tribo de Dã (Dn 11:37, Gn 49:16-17 - repare que a tribo de Dã também é omitida em Ap 7). Ele irá agir em conjunto com a primeira Besta, o "chifre pequeno", e será como o seu Primeiro Ministro. Ele é o "Anticristo" (1 Jo 2:18), também conhecido como o "Rei" (Dn 11:36, Is 8:21, 30:33, 57:9), "o Homem do Pecado" (2 Ts 2:3), "o Filho da Perdição" (2 Ts 2:3), "o Iníquo" (2 Ts 2:8) (ou "Ilícito" cf. trad. literal), a "Estrela Caída" (Ap 9:1), "a Segunda Besta" (Ap 13:11-18), "o Falso Profeta" (Ap 16:13, 19:20, 20:10), "o Pastor Inútil" (Zc 11:15-17, Sl 14:1, Sl 53:1), "o Homem Sanguinário e Fraudulento" (Sl 5:6, etc.), "o Príncipe Profano e Ímpio de Israel" (Ez 21:25), e "o Príncipe de Tiro" (Ez 28:2). O Salmo 10 dá a descrição do caráter moral desse homem de pecado. [Ver nota]

O Chifre Pequeno

Por necessitar de agentes para cumprir seu propósito, Satanás levantará um homem em meio ao confuso estado de coisas que ele criou no ocidente. Esse homem é o "chifre pequeno" (Dn 7:8, 20, 24-25). Trata-se da "Besta" em pessoa (Ap 13:1-8, 17:10-18, 19:20), o "Rei de Babilônia" (Is 14:4). Esse homem será provavelmente um gentio, pois a Besta vem do mar (Ap 13:1, 17:15 -- o mar representa a inquieta situação dos povos gentios), e de entre os dez chifres que são as nações gentias da Europa Ocidental (Dn 7:8, 20, 24-25).

A Metade da Semana

A metade da septuagésima semana de Daniel assinala um tempo de grande significado no esquema dos acontecimentos proféticos. É a partir deste ponto que se baseia boa parte dos cálculos proféticos. A última metade da semana é mencionada como sendo de 1260 dias, ou 42 semanas, ou "um tempo, e tempos, e metade de um tempo" (Dn 7:25, Ap 11:3, 12:6, 14, 13:5). Uma extensão adicional a esse período também é calculada a partir da metade da semana (Dn 12:11-12).

Traduzido de "Outline of Prophetic Events", por Bruce Anstey publicado por Christian Truth Publishing. Traduzido por Mario Persona.

Satanas e' Lancado na Terra

À medida que for se aproximando a metade da semana, haverá guerra no céu. Miguel (o arcanjo) e seus anjos vencerão Satanás e seus anjos, expulsando-os do céu e lançando-os na terra. (Ap 12:7-12).

Os Juizos Providenciais

Os primeiros procedimentos do Senhor para com a terra durante o período da tribulação terão um caráter providencial (isto é, terremotos, fome, pestes, etc.) Eles são chamados de "selos" de juízo (Ap 6:1-17; Mt 24:6-7).

O Principio de Dores

O período dos primeiros três anos e meio da semana profética é chamado de "princípio de dores" (Mt 24:8).

A Septuagesima Semana de Daniel

A grande multidão de judeus (os "muitos" de Dn 9:27) fará uma aliança com o Império Romano revivido para buscar o que pensarão ser uma proteção das nações árabes vizinhas e da crescente pressão política no Oriente Médio. Eles confiarão no poder militar de Roma (a Besta) ao invés de confiarem no Senhor (Dn 9:27, Is 28:14-19, Is 8:9, 1 Ts 5:3, Sl 20:7).

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